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Opinião

O pensamento conservador (I parte)

Dentro da tradição filosófica e das ciências políticas, tentarei deixar o mais claro possível o seu uso na tradição politica, esclarecendo a distinção da palavra conservadorismo, muitas vezes, usada equivocadamente. E mostrar como esse fundamento surgiu e como está fundamentado, levando orientações práticas em politica e em algumas obras que serão apresentadas.

No primeiro momento, podemos escrever sobre mudança de paradigma no conservadorismo. Muitas pessoas vem o conservadorismo como sendo uma espécie de defesa das velhas ideias, isto é, algo antiquado. E na política como práticas antigas, trazer o velho, que não renova. Alguns professores ou colegas da esquerda radical até dizem ser um modelo retrógrado, do passado e que não servem para as políticas atuais. Mas não é bem assim.

No entanto, em conversa com diversos colegas, chega-se a conclusão de que ao contrário do que se pensa, o conservadorismo é um dos pensamentos mais modernos presentes hoje em dia nos sistemas democráticos pois embora muitos pensem daquela maneira ele só tomou corpo na segunda metade do século XX.

Um exemplo disso é o liberalismo do século XVIII, que na prática só funcionou no século seguinte, ou seja, no século XIX. O conservadorismo é um pensamento moderno e pré-moderno levando em consideração que o primeiro autor que descreveu muito bem o conservadorismo e como ele o é de fato, foi Russel Kirk que faleceu em 1994. Para continuar esse texto vamos necessitar trazer adiante algum conhecimento e noção de notas introdutórias numa definição de esquerda e direita.

Direita e esquerda são termos que referem-se a revolução Francesa, que remetem aos partidos do antigo regime, Girondinos ( partido a direita) e jacobinos ( partido a esquerda ), esses nomes se deram por causa da posição geográfica do lugar.

Direita e esquerda no Brasil; não são essências e sim são referências.

Essência dentro de uma esquerda ou dentro de uma direita, você pode ter várias. Você pode ter um partido que é de esquerda, mas não é revolucionário, por exemplo, na Europa inteira você tem poucos partidos. Já na França você tem uma esquerda que tem orientação revolucionária enquanto que na Inglaterra você não tem.

No contexto do conservadorismo há muitas coisas importantes que nasceram na Revolução Francesa, um deles é que houve ali a separação de Estado e igreja, mas isso não é explicado como se deveria nos livros direito. Pois o que houve foi uma revolta do grupo que conduziu a revolução contra as ideias religiosas e contra as ideias que traziam em si, a ideia de transcendência, ou seja, a laicização do Estado.

Créditos de imagem: Unsplash. Fotografia de Juliane Liebermann.

Revisão e edição de Luiz Gustavo Chrispino.

Deusati Eliane

Colunista associada para o Brasil em Duna Press Jornal e Magazine, reportando os assuntos e informações sobre atualidades sócio-políticas e econômicas da região.

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