Opinião

Engenharia do Consentimento – 03 – Saia da matrix

A população aceita a mediocridade como uma coisa perfeitamente normal. Quanto mais vulgar, baixo nível, está tudo bem. Passou-se a aceitar tudo o que é negativo e para baixo, como normal.

Essa ideologia de excesso de distração para manipular a massa, sempre tendo vários eventos chamando a atenção e nos prendendo nisto, para que não paremos para pensar.

Como o excesso de consumismo, vulgaridade, baixaria, distração, entretenimento de forma negativa e destrutiva, seja da família e valores éticos e morais, não poderia ser algo criativo ou cultural, este é o meio que o lado do mal faz. Qualquer um que estude na escola, ou que leve a sério, é classificado como nerd. O que sabe um pouco mais que os outros já é visto com ressalvas, é visto como um problema. Isto é uma forma muito eficiente de segregar ou deixar de lado o sujeito. Ou ele entra no grupo e é medíocre como os outros, ou vira bullying e perseguição. Como escapar deste sistema onde 99% da população adere a este controle de massa? Se não houvesse quem der ibope, audiência e é fã, não haverá sucesso.

Um humorista sem palavrão não terá sucesso. Precisa apelar para isto e sexo. Só existe isso porque tem quem dá ibope para tudo isto.

Quanto mais baixaria na TV e mídia mais audiência tem, pois as pessoas estão escolhendo serem controladas. Isto é cada vez mais e mais.

Certas mídias controlam as pessoas, porque elas próprias gastam seu precioso tempo dando atenção, assistindo, ouvindo, ou outro meio que seja de gasto de tempo.

Se o sujeito for autentico, então, aí se lascou. Está cada vez mais crescendo esta forma de pensar e agir da mídia, dos meios e dos poderosos.

Tudo planejado para controlar as massas por meio da aceitação coletiva de todo tipo de dominação. Negamos racismo, discriminação de classes, porém ainda existe. Tudo propositalmente.

O passado de nosso país Brasil é um tanto tenebroso, pois foi guiado por muita escravidão por mais de 500 anos, a qual perdura até hoje, porém de forma mais velada.

Esta escravidão não é somente a das senzalas, há outras formas. Vejamos.

Tudo começou aqui em 1400, por zona de conforto de uma única pessoa, líder. Por quê? Porque ninguém quer evoluir, poucos querem trabalhar e estudar, ler livros, etc.

A melhor maneira de ficar poderoso é se apoderando da mais valia (mão de obra) dos outros. Por isso todos os lados tentam nos escravizar.

Os EUA e o Brasil receberam historicamente quase o mesmo número de escravos.

O que eles fizeram e o que nós fizemos com a mais valia (escravos)?

Só aí percebemos o tamanho do problema que nós brasileiros estamos plantando e colhendo ao longo dos séculos.

Cria-se a pior segurança possível, a pior criminalidade possível, cria-se o maior número de pessoas pobres, favelas, e o menor estudo de qualidade possível para as pessoas, e domina-se tanto os pobres financeiramente, como a classe média e classe alta com o medo, insegurança, etc. Isso é pensado há muitos séculos, mantendo-se todos em sua zona de conforto, sem perspectiva e com o medo.

Leia nas escrituras sagradas, para entender mais, em: Lucas 9: 24;  Mateus: 10: 39; Marcos 8: 35.

Amo só é amo, o senhor de poder, porque tem quem o venera.

Escravo só está escravizado, pois não quer arriscar sua vida para se libertar a si e os demais. Só é escravo quem não luta (Zona de conforto).

As promessas sempre serão “boas”, sejam com os chips que querem implantar na humanidade, seja com a matriz econômica do lucro de hoje, onde milhões, quiça bilhões passam necessidade e até fome.

Nos vendem muito a ideia de que todos podemos ganhar muito dinheiro. Que o mundo é só dinheiro e mais dinheiro. Publicidade, universidades, tv, jornal, etc., tudo arquitetado para que acreditemos e demos o sangue para ganhar dinheiro. Porém a verdade é que isso não está acontecendo. Mal e porcamente conseguimos uma casa e um carro, ou alguns um pouco mais que isso, e poucos realmente casa, carro, entre outros. E o resto dos bilhões de habitantes do planeta passando fome, necessidades básicas não atendidas, sem casa, carro, comida, de fato na miséria.

Eles também sabem que as pessoas, bilhões de habitantes não lerão sobre economia, nem matemática, nem física, nem nada, não buscará conhecer a fundo coisas básicas do universo, e aí nasce toda a questão do problema da matrix que vivemos hoje.

Antes da segunda guerra, Kaynes foi chamado pelo presidente para solucionar a depressão econômica. O presidente confirmou que ele não entendeu nada que Kaynes disse. Então qual a chance de nós lermos e entendermos e divulgarmos e fazermos que os outros tenham curiosidade?

E se continuarmos assim pouco mudará. Se não lermos, entendermos e compartilharmos, como também se não fizermos nada para ajudar, não haverá uma vírgula de mudança.

John Nash ganhou o nobel de economia após comprovar muito detalhadamente, depois de muitos anos, que a teoria dos jogos é a vigente e que não vai solucionar todos os problemas das pessoas e não alcançará a todos.

O jogo está em andamento e estourará a bolha criada dentro do sistema.

Nas faculdades de economia há só uma teoria vigente, e que é melhor e única. Ou seja, tira de lado a criatividade de criarmos uma nova economia, mais eficiente e que alcance todas as pessoas.

Esta é nossa crença hoje. Precisamos pular ou mesmo ultrapassar este paradigma, pois o que vale é o interesse de todos e não apenas o lucro ou bem estar de alguns bilionários.

Estão igualando a percepção de todos, para que pensemos igual. Marxismo cultural para dominar mais ainda, em todos os níveis.

Para evoluir basta ser original e autêntico. Estamos ou no meio do capitalismo selvagem ou no socialismo. Ambos estão se tornando abomináveis. Ser autêntico é buscar dentro de si, longe do ego, que não imita o semelhante nem segue modismos e o consumismo que existe hoje. Este ser autêntico está de bem consigo mesmo, que sabe o que quer e onde quer chegar. Hoje as pessoas são niveladas por baixo, para se tornarem iguais. Estão, PROPOSITALMENTE, DESTRUINDO NOSSA ORIGINALIDADE.

Para sair disto precisamos seguir a intuição, ter uma vida interior, criar perspectivas boas. Não siga ninguém, siga seu caminho. Ouvir as respostas de dentro de si próprio. Na era de hoje, pregam exacerbadamente o marxismo, destruindo valores éticos e morais, onde a sociedade está sendo preparada para viver como base de uma sociedade corrupta. Estão tentando tornar todos iguais em percepção, para que sejamos definitivamente taxados como rebanho. Uma sociedade digna só se forja pelo interior de cada um, a originalidade, autenticidade, para poder ajudar os seus irmãos.

Repita-se, para alcançar é ficar longe dos coletivismos, consumismo, modas, etc. O eu interior benevolente, a Centelha Divina, é o único caminho. Para ajudar os outros é preciso mudar de dentro para fora, e evoluindo internamente conseguiremos ajudar os outros. Hoje os sistemas políticos e financeiros são 100% destruidores da originalidade individual, por isso também precisamos pensar, CRIAR, INOVAR, MELHORAR, APRIMORAR, INVENTAR algo novo, de onde possamos pelo menos buscar o meio termo, como disse Aristóteles: “O justo é o meio termo”, porém sempre pensando em ajudar os outros, pois esta é a missão terrena.

Outros artigos sobre o tema, acessíveis em:

Saindo da zona de conforto 01 – clique aqui.

Saindo da zona de conforto 02 – clique aqui.

Saindo da zona de conforto 03 – clique aqui.

Saindo da zona de conforto 04 – clique aqui.

Saindo da zona de conforto 05 – clique aqui.

Créditos de imagem: Unsplash. Fotografia de Thought Catalog.

Revisão e edição de Luiz Gustavo Chrispino.

Leonardo Garbossa

Colunista associado para o Brasil em Duna Press Jornal e Magazine, reportando os assuntos e informações sobre atualidades sócio-políticas e econômicas da região.

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