Que a Rede Globo ainda é a maior emissora do Brasil, não restam dúvidas. Que a família Marinho possui um dos maiores conglomerados de mídias do planeta também é um fato, mas que sua influencia é cada vez menor na vida do brasileiro é algo que não se pode negar.
O Grupo Globo não é um primor no quesito imparcialidade, os Marinhos são inescrupulosos e não desistem até conseguir seus objetivos, o caso mais clássico foi a eleição do presidente Collor, a Globo editou o debate, e fez com que o alagoano chegasse ao Planalto (claro que a eleição de Lula poderia deixar o Brasil hoje em uma situação pior ainda, caso tivesse chegado ao poder mais cedo, esse só é um caso que mostra o poderio global que existia na década de 90).
Péssimos negócios, a maioria não bem explicado, e o advento das redes sociais, Netflix, as tvs pagas e o crescimento das demais redes abertas como Record e SBT que passaram a bater de frente na qualidade de produção e audiência diminuíram o poder de “fogo” da Globo. Em 2018 foi o ano da derrocada da vénus platinada, pela primeira vez ela não pode tentar decidir as eleições presidenciais, e seus ataques constantes ao candidato Bolsonaro que acabou se elegendo presidente, foram verdadeiros tiros no pé. Isso se explica muito facilmente: o brasileiro acordou do coma profundo ao pesquisar melhor e ao ver outras fontes, viu que a Globo não é dona da verdade absoluta, muito pelo contrário, ela a destorce da maneira que melhor convêm para alcançar seus objetivos. O brasileiro despertou também seu senso crítico e político, percebeu que muitos jornalistas da emissora não praticam o jornalismo imparcial e sim militância política jornalística.
Agora, com Bolsonaro presidente, que diminuiu a verba publicitária estatal, e igualou o que é investido entre as mídias, a emissora carioca revirou a vida não só do presidente, mas também de seus familiares. Claro que tem coisas que precisam ser explicadas no caso Flávio Bolsonaro, ele até está fazendo isso, mas a Globo já o aponta como culpado, fazendo um jornalismo inquisitivo nas palavras de Boris Casoy, que foi acusado junto com o jornalismo da Record pela Globo News de conivente com o senador eleito, mas que na verdade ajudam a esclarecer coisas que a Globo maquiou e mentiu.
A Globo passa pelo seu pior momento, dívidas exorbitantes com a União, queda de audiência e faturamento e perda de credibilidade com a sociedade. Além do mais, comprou os direitos de publicação de um livro que expõe a corrupção em contratos da FIFA, onde ela é citada, pois bem, ela oculta o que lhe convêm e ignora a verdade, realmente o seu fim está próximo.