Opinião

Jornalismo em tempos de ditadura socialista: Como não se tornar um escravo de ditadores?

Nesse quadro, a direita, como tal, não existe mais. Os ideais que a caracterizavam são cada vez mais criminalizados como extremismo, espalhando entre os políticos o medo de encarná-los em público por um instante sequer, para não serem tachados de golpistas, racistas, nazistas, o diabo.

(Olavo de Carvalho, filósofo e professor)

Tudo começa pela linguagem. Por razões aparentemente honestas e justas, palavras que antes eram tão cotidianas e familiares se tornam proibidas e quem insiste em usá-las transforma-se em um louco, um idiota, um criminoso. Não podemos mais ir às ruas e definirmos o que observamos como de fato entendemos; Devemos pensar na ideologia X, no grupo minoritário Z e em celebridades hipócritas, estupidas e entorpecidas pelo ego.

Não ser socialista e da turminha do FIQUE EM CASA é ser gado, mas seguir a loucura ditatorial de governadores, e de uma classe rica, que durante a pandemia viveu em luxo e conforto enquanto milhões temiam a miséria, é ser o grande intelectual e sábio.

A ditadura da toga segue usando e abusando de seu poder, tornando-se a cada dia os reais governantes do país. Elegemos um presidente conservador, mas tal fato segue sendo ignorado por àqueles que acreditam na Foice e no Martelo.

Em tudo que dito pelos novos profetas da ciência, pastores marxistas, padres que desejam seguir os passos de Judas e não de Pedro, pude perceber muita mentira, desinformação e loucura. O medo corrompe a inteligência e a ideologia a escraviza.

Jornalistas que não dobram seus joelhos perante o altar do marxismo são vistos como meros blogueiros, propagadores de ódio e bajuladores do poder executivo. Não basta serem a voz de uma maioria insensata, querem calar qualquer voz independente. Jornais são perseguidos, patrocinadores intimidados; Tudo surge na grande mídia como atos perfeitamente democráticos.

Como bem descreveu o escritor Flavio Quintela no livro Mentiram e muito para mim:

“A manipulação da verdade chegou a um ponto no Brasil em que os militantes da esquerda mais tóxica, alimentados pela mídia esquerdista, desde a mais branda até a mais extremista, acusam histericamente essa mesma mídia de formar o chamado Partido da Imprensa Golpista, o PIG, vocábulo tão presente nas discussões esquerdistas quanto à expressão “segura peão” num rodeio. A eles não basta que a imprensa seja majoritariamente esquerdista e que os espaços reservados aos jornalistas de direita sejam mínimos – eles querem a total aniquilação de toda idéia que seja contrária à revolução, e, por conseguinte, dos que propagam essas idéias É por isso que não há imprensa livre em nenhum país comunista.”

Diante da loucura cabe muita coragem e prudência. Não adianta ajoelhar diante de Deus se não ousarmos nos levantar contra a perda da liberdade. Não adianta desejar mídias conservadores mais fortes e organizadas quando nosso cartão de crédito é usado para financiar o socialismo . Não adianta falar contra a ideologia de gênero se o seu filho segue sendo corrompido e abusado por falsos professores graças a sua passividade e covardia.

Como eu escrevi em um artigo publicado pelo Instituto Conservador Burke, Jornalismo brasileiro em (des) construção:

A mídia superexpõe certos temas baixo as mesmas interpretações e conclusões o que transmite a impressão que há um quase consenso e que a divergência parte da ignorância e fanatismo de certos grupos.

Armar a população criará um caos urbano, um faroeste no Brasil, o Brasil é o país que mais mata homossexuais, mulheres ganham menos que homens nesta nação, e a lista segue Claro que afirmar que tudo faz parte de um grande complô seria cair em teoria da conspiração, mas o fato é que grande parte da imprensa acredita de fato no que apregoa mesmo quando não há nada sólido que sustente tais crenças.

Pensar fora da caixa e avaliar a lógica de seus argumentos através de pesquisa bibliográfica séria seria tirar a frágil peça que sustenta um castelo de cartas e entre a realidade complexa e um visão ideológica simplista, superficial, reducionista e confortante, os influenciadores da grande mídia ficam sempre com a segunda opção. Vemos análises cheias de adjetivos, pobres em referências bibliográficas, sem dados da realidade, que soam a cada dia menos plausíveis ao público e que nada mais são que pura boçalidade.

Ousar é difícil, ser a voz do contraditório algo penoso e pouco lucrativo. Os brilhantes analistas do jornalismo brasileiro, não todos, buscam a fama, o prestigio e a segurança financeira, elementos incompatíveis e dificilmente obtidos por quem deseja lutar contra o socialismo.

Como já disse Olavo de Carvalho no seu artigo Maquiadores do crime: “trata-se de extinguir, na alma do inimigo, não só sua disposição guerreira, mas até sua vontade de argumentar em defesa própria, seu mero impulso de dizer umas tímidas palavrinhas contra o agressor”.

 “Por décadas os conservadores têm sido atacados por intimidadores. E só há uma maneira de lidar com intimidadores. Nas palavras da Casa Branca, revide com o dobro da força.”

(Como Debater com Esquerdistas e Destruí-los 11 regras para vencer o debate – Ben Shapiro)


Carlos Alberto

Formado em Letras pela UFPE e fluente em inglês e espanhol com certificados internacionais em ambas as línguas. Escreve artigos sobre literatura , educação, cinema e política. Palestrante e debatedor dos temas já mencionados.

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