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Federal do Paraná gera energia sustentável

Com bolsistas da CAPES, o projeto da UFPR utiliza microalgas para tratar gases poluentes.

Pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) desenvolveram um sistema que transforma resíduos sólidos, não recicláveis, em energia autossustentável e renovável. A pesquisa, apoiada pela CAPES, utiliza microalgas para tratar as emissões poluentes.

André Bellin Mariano, professor da Pós-Graduação em Engenharia e Ciência dos Materiais e cofundador do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento em Energia Autossustentável (NPDEAS-UFPR) explica que o sistema criado incinera os resíduos e transforma esses rejeitos em CO², água e cinzas. As microalgas são usadas para absorver as emissões poluentes do processo. O calor que resulta dessa interação é transformado em vapor e enviado para uma termoelétrica, gerando, assim, eletricidade.

André Bellin Mariano, professor da Pós Graduação em Engenharia e Ciência dos Materiais – UFPR Foto: Arquivo Pessoal.

“Nós temos um sistema de incineração que é capaz de tratar 50 kg de lixo por hora. Isso é suficiente para tratar todo o lixo produzido pela Universidade Federal do Paraná. Ele vira eletricidade, uma pequena parte vira cinzas e as emissões são tratadas pelas microalgas”, conta André Mariano. Segundo o professor, essa tecnologia permite resolver, em parte, os problemas da geração de resíduos nos grandes centros urbanos a partir da aplicação das microalgas para a biofixação dos gases presentes na emissão da incineração.

Breno Araújo Lopes, bolsista da CAPES e integrante do núcleo de pesquisa de energias autossustentáveis da UFPR, conta que a tecnologia de cultivo de microalgas resultou na criação de fotobiorreatores (FBR) tubulares compactos. Eles são construídos com tubos de PVC transparentes, organizados em uma estrutura de sustentação. “Essa estrutura de tubos transparentes com água dentro serve para as microalgas circularem. Esse processo, além de tratar os gases poluentes, serve de alimento para as algas. Elas crescem, se multiplicam e viram uma grande biomassa”, explica.

Breno Araújo Lopes, bolsista da CAPES e integrante do núcleo de pesquisa de energias autossustentáveis da UFPR (oto: Arquivo Pessoal.

O bolsista da CAPES conta que além de gerar energia limpa e reduzir os efeitos poluentes, o cultivo das microalgas dentro dos fotobiorreatores geram subprodutos bastante valorizados como o biodiesel, o biogás, ração para peixes, entre outros. A tecnologia 100% paranaense, de aplicação industrial e sustentável, foi patenteada e está em fase de licenciamento. Para mais informações sobre o projeto, acesse: http://npdeas.blogspot.com/

Fonte: https://www.gov.br/capes


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Joice Ferreira

Colunista associada para o Brasil em Duna Press Jornal Magazine. Protetora independente e voluntária na causa animal.

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