George Russell é a escolha óbvia para a Mercedes como companheiro de equipe de Lewis Hamilton na Fórmula 1 no ano que vem, após suas atuações com a Williams, de acordo com o ex-chefe da equipe Ross Brawn.
“Na minha opinião, há apenas uma decisão para a Mercedes no próximo ano com relação ao segundo assento”, escreveu Brawn, agora diretor administrativo da Fórmula Um para o automobilismo, em uma coluna no site formula1.com.
O britânico de 23 anos se destacou na qualificação em Spa ao chegar na primeira linha do grid do Grande Prêmio da Bélgica pela Williams, equipe que este mês marcou seus primeiros pontos desde 2019.
O campeão da Fórmula 2 de 2018 então fez sua primeira aparição no pódio ao terminar em segundo quando a corrida foi declarada finalizada depois de três voltas atrás do safety car devido às condições de chuva e pouca visibilidade.
Russell já havia se destacado por excelentes desempenhos na qualificação em um carro pouco competitivo e como substituto do heptacampeão mundial Hamilton no Bahrein na temporada passada.
Ele deve substituir Valtteri Bottas, com o finlandês sem contrato com a Mercedes. O chefe da equipe, Toto Wolff, disse no domingo que uma decisão foi tomada.
“Todos nós sabemos que George Russell tem um talento fantástico. Vimos isso muito na Williams, e vimos isso amplificado na Mercedes, quando ele substituiu Lewis Hamilton no Grande Prêmio de Sakhir no ano passado”, disse Brawn.
“O desempenho de George me lembrou muito de Fernando Alonso quando ele dirigiu em uma Spa molhada para a Minardi em 2001. Ele era muito impressionante em um carro que claramente não estava à altura do trabalho”.
“Nessas condições, a proporção de piloto para carro muda – e vimos isso com George no sábado. Ele não tem um carro na primeira fila, mas nessas condições difíceis na qualificação, ele derrotou pessoas com carros muito melhores do que ele teve.”
Fonte: Reuters
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