Opinião

Saindo da zona de conforto – 01

Um dos nossos maiores problemas é a zona de conforto.

Por mais que trabalhes, que tenha várias coisas acontecendo é muito fácil nos acomodar e nos estabelecermos na zona de conforto.

Porque há tanta corrupção, falta de ética e transparência nos governos e poderes de todos os países, e, porque não evoluímos e não alcançamos o reino dos céus aqui na terra???

Uma grande parte, ou mais de 90% da calamidade vivida hoje, é porque somos seres que buscam apenas a zona de conforto, onde não precisemos fazer nada e tudo acontece e tudo conseguimos em nossa vida.

O contrário é verdade, quanto mais saímos da zona de conforto mais coisas boas acontecem, para nós e nossos irmãos neste planeta.

Zona de conforto leva a inúmeras coisas que deterioram os valores de uma sociedade, como é o caso do simples exemplo do funcionalismo público brasileiro, onde na sua totalidade possuem estabilidade, ou seja, são quase intocáveis, não tem medida sua produtividade, eficiência e capacidade, salvo algumas exceções é óbvio, pois também há uma pequena porcentagem boa e produtiva no serviço público, mas precisamos chegar ao máximo disto.

Assim, criamos apenas um serviço público que gera conforto para ganhar um salário independente de quanto produz ou de quanto bem faz-se para a população, ou seja, de uma lei, cria-se toda uma cultura de zona de conforto, eis que 90% dos brasileiros entrevistados em uma recente pesquisa em grandes centros urbanos, responderam que o sonho e o objetivo de vida é passar ou buscar aprovação em um concurso público. Então vamos ter um país com 200 milhões de concursados? Pois quase todos estão buscando a “estabilidade”.

Isso mesmo contra a própria vontade do ser, da intuição, contrário as próprias aptidões e dons concedidos pelo Todo (Deus). Não há como um país com essa cultura e essa vontade das pessoas dar certo.

Ou seja, a zona de conforto é mais importante do que fazer a vontade do Todo, fazer o bem pelas pessoas ou fazer o melhor de si para com os irmãos e a sociedade.

Isto é lamentável, porém é a nossa realidade, enquanto a cultura de concursos que existe hoje deveria ser o contrário, mais pessoas querendo criar, inventar e crescer na livre iniciativa privada, onde as possibilidades são infinitas.

Isso é apenas um dos exemplos latentes em nossa cultura e que domina nosso país.

Ademais, em todas as áreas de nossa vida devemos abandonar a zona de conforto, buscar influenciar positivamente com atitudes, ideias, projetos e, principalmente, ações que gerem bens, riqueza e renda para as pessoas e suas famílias.

A existência da taxa de desemprego é mais uma zona de conforto criada pelos poderosos que comandam todos os sistemas mundiais e também no Brasil, ou seja, quando existem pessoas desempregadas ou uma taxa de desemprego alta como sempre tivemos aqui, o significado dela é cristalino, ou seja, é puro estoque de mão de obra, sobra esta que não devemos nos vangloriar.

Esses dois simples exemplos, dentre tantos existentes, nos mostram o porquê de as coisas estarem como se encontram, mesmo porque somados comprovam que vivemos num país miserável, onde a pobreza vem aumentando e assola todos os cantos, realidade esta que temos que repensar, a começar com alteração de alguns sistemas ou leis.

Quanto a mudança em sua vida particular faça o teste, ajude alguém com algum ato de pura benevolência, ensinando um jovem, dando oportunidade para uma criança, um jovem desempregado, etc.

Quando saímos da zona de conforto nos iluminamos e, por experiência própria, sair do conforto dói, como fala-se na linguagem coloquial do Sul, tirando alguém de sua zona de conforto a pessoa “dá pulo de brava”. É quase isso. 

Teste. Faça uma pergunta para alguém que envolva economia com sociologia, como exemplo, “Você acha que o capital fictício é uma coisa boa ou má? Isso funcionará a longo prazo? Justifique”.

Você verá a resposta! As pessoas precisam buscar conhecimento a todo momento e não estão fazendo isso, mesmo sendo um dos melhores caminhos para superar todos os problemas.

Em outra hipótese, se você disser para um mendigo de rua se ele sabe que em muitos sebos possuem livros de R$ 5,00 (cinco reais) que podem mudar a sua vida drasticamente e fazê-lo milionário e prospero. Ele nem vai saber o que é sebo.

Essas pessoas nem fazem ideia do que está acontecendo no mundo e, as informações de capacitação estão disponíveis para todos.

No sistema atual estas pessoas não sairão disto. Sua chance é zero. E quando tem a possibilidade de aprender, nem sabem que a tem, mesmo que de graça, pois estão na zona de conforto e impossibilitadas de criar oportunidades de ler um livro ou participar de uma palestra. Tudo está muito bem instalado, o sistema é este. 

E a classe média? Onde alguns leem, fazem cursos, etc. Estes não repassam conhecimento para ninguém, as oportunidades para qualquer amigo, irmão, conhecido. É preciso criar uma massa crítica e a classe média é a mais incompetente nisto, pois os primeiros tipos de pessoas não conseguem nem mesmo ver oportunidades, já os da classe média tem tudo em mãos, só esquecem que trabalhar para o coletivo, para os outros, pois somente sendo benevolente em conhecimento e oportunidades com os irmãos é que ocorrerá a mudança e sairemos todos desta Matrix. 

Se cada um fizer isso para duas ou três pessoas em cada momento que desperta para as verdades da vida, a multiplicação será de milhões e até bilhões em pouco tempo. 

Por fim, este pequeno texto serve para sempre te lembrar que, quando se sentires confortável ou estável, é aí que precisa agir, sempre positivamente. 

SE APRENDEU ALGO, COMPARTILHE E REPASSE O CONHECIMENTO, POIS ASSIM MUDAREMOS NOSSA REALIDADE PARA MELHOR! A VIDA ACONTECE FORA DA ZONA DE CONFORTO!

Créditos de imagem: Unsplash. Fotografia de Emma Simpson.

Leonardo Garbossa

Colunista associado para o Brasil em Duna Press Jornal e Magazine, reportando os assuntos e informações sobre atualidades sócio-políticas e econômicas da região.

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